Nesta manhã, a BM&FBovespa abriu em forte
queda, acompanhando outros mercados acionários, impactados pelo pânico ou, atenuando a palavra, elevado temor, de investidores
globais em relação à China.
O índice Ibovespa chegou a cair 6,49%, por volta de 10:35 h, em relação ao momento de abertura; às 14:31 h, o índice havia se recuperado bastante, com queda de 1,77% e 44.910 pontos. No momento de fechamento desta postagem, o mercado se encontra em operação e com tendência de queda.
Fonte: Pregão on line da BM&FBovespa |
Mesmo com expectativas de estabilidade relativa do mercado de ações, após o recente rebaixamento da nota de crédito da BM&FBovespa, a Bolsa de Valores brasileira havia acumulado, até a sexta-feira passada, uma perda de 10% no mês de agosto.
A China, bola da vez dos mercados financeiros, tem impactado fortemente os
preços das ações nos mercados acionários, impactando, ainda, as cotações de
vários ativos financeiros, como o dólar. Os mercados
acompanham, entre outros indicadores, o índice Caixin, o qual mensura a
atividade do setor industrial chinês; esse indicador vem caindo para cotações da
ordem de grandeza do início de 2009, em plena crise financeira global.
No Brasil, em linha com a queda de preços
de commodities no mercado externo,
especialmente petróleo e metais, os preços das ações das companhias Petrobras e
Vale, com grande peso no cálculo do Ibovespa, têm registrado quedas. Estes são exemplos
do efeito China sobre o mercado de
ações nacional. Esta é, de fato, uma segunda-feira
sui generis.