segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Impactos externos no Ibovespa: China é bola da vez


Nesta manhã, a BM&FBovespa abriu em forte queda, acompanhando outros mercados acionários, impactados pelo pânico ou, atenuando a palavra, elevado temor, de investidores globais em relação à China. 

O índice Ibovespa chegou a cair 6,49%, por volta de 10:35 h, em relação ao momento de abertura; às 14:31 h, o índice havia se recuperado bastante, com queda de 1,77% e 44.910 pontos. No momento de fechamento desta postagem, o mercado se encontra em operação e com tendência de queda.

Fonte: Pregão on line da BM&FBovespa

Mesmo com expectativas de estabilidade relativa do mercado de ações, após o recente rebaixamento da nota de crédito da BM&FBovespa, a Bolsa de Valores brasileira havia acumulado, até a sexta-feira passada, uma perda de 10% no mês de agosto.


A China, bola da vez dos mercados financeiros, tem impactado fortemente os preços das ações nos mercados acionários, impactando, ainda, as cotações de vários ativos financeiros, como o dólar. Os mercados acompanham, entre outros indicadores, o índice Caixin, o qual mensura a atividade do setor industrial chinês; esse indicador vem caindo para cotações da ordem de grandeza do início de 2009, em plena crise financeira global.  

No Brasil, em linha com a queda de preços de commodities no mercado externo, especialmente petróleo e metais, os preços das ações das companhias Petrobras e Vale, com grande peso no cálculo do Ibovespa, têm registrado quedas. Estes são exemplos do efeito China sobre o mercado de ações nacional. Esta é, de fato, uma segunda-feira sui generis.