O
documentário The smarthest guys in the
room (Os mais espertos da sala),
de 2005, baseia-se no livro de mesmo nome, escrito pelos jornalistas Bethany Mc
Lean e Peter Elkind. Aborda a derrocada da empresa Enron, corporação que chegou
a ser a mais admirada dos EUA, mas cujos fundamentos estavam assentados sobre
diversas mentiras e ilegalidades, as quais conduziram ao encerramento das
atividades da Companhia.
Atuando
no setor de energia e com ações listadas em bolsa de valores, a Enron tinha sua
sede em Houston, no Texas (EUA) e empregava mais de 20 mil pessoas. Parecia um case de sucesso, mas na realidade,
estava envolvida na manipulação de dados contábeis para parecer que estava
dando lucro (quando na realidade, suas receitas não suportavam as despesas
realizadas) e para ocultar suas dívidas (ocultas dentro de empresas criadas
para esse fim).
Os dois exemplos acima não foram únicos, pois a Companhia se envolveu com várias fraudes, por meio de dirigentes, executivos e outros profissionais, ajudados por instituições financeiras e firmas de advocacia. A queda da Enron arrastou a Arthur Andersen, empresa responsável por sua auditoria, que ocultou as ilegalidades e assinou balanços sem identificá-las para o mercado de capitais.
Nominado para o Oscar, o documentário se baseia em entrevistas feitas com ex-empregados (cujas poupanças em ações da Enron foram pulverizadas) e outras personagens. É impressionante perceber como os principais dirigentes da Enron manipulavam os empregados, estimulando-os a comprar ações da Companhia, quando, na realidade, a estavam fragilizando ao extremo, ao cometer os crimes que conduziram à prisão do presidente (CEO) Jeffrey Skilling, bem como ao encerramento das atividades empresariais. O fundador e principal acionista da Enron, Kenneth Lay, faleceu em 2006 de ataque cardíaco e não chegou a ser alcançado pelo Poder Judiciário dos EUA.
Leia também:
Caso Enron: a derrocada da empresa mais admirada dos EUA
Os dois exemplos acima não foram únicos, pois a Companhia se envolveu com várias fraudes, por meio de dirigentes, executivos e outros profissionais, ajudados por instituições financeiras e firmas de advocacia. A queda da Enron arrastou a Arthur Andersen, empresa responsável por sua auditoria, que ocultou as ilegalidades e assinou balanços sem identificá-las para o mercado de capitais.
Nominado para o Oscar, o documentário se baseia em entrevistas feitas com ex-empregados (cujas poupanças em ações da Enron foram pulverizadas) e outras personagens. É impressionante perceber como os principais dirigentes da Enron manipulavam os empregados, estimulando-os a comprar ações da Companhia, quando, na realidade, a estavam fragilizando ao extremo, ao cometer os crimes que conduziram à prisão do presidente (CEO) Jeffrey Skilling, bem como ao encerramento das atividades empresariais. O fundador e principal acionista da Enron, Kenneth Lay, faleceu em 2006 de ataque cardíaco e não chegou a ser alcançado pelo Poder Judiciário dos EUA.
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