A Fundação SOS Mata Atlântica elaborou um relatório descrevendo a metodologia, os resultados e outras análises resultantes de uma expedição que correu 2 mil quilômetros de estradas e 21 cidades para avaliar a qualidade da água em 305 km do Rio Paraopeba, fortemente impactado pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG). A expedição foi patrocinada pelas empresas Ypê e Visa.
O relatório em questão, denominado Observando os rios - o retrato da qualidade da água na bacia do rio Paraopeba após o rompimento da barragem Córrego do Feijão - Minas Gerais, está dividido em cinco capítulos:
1 - Objetivo.
2 - Expedição Rio Paraopeba.
3 - Metodologia de Monitoramento.
4 - Qualidade da Água na Bacia do Rio Paraopeba.
5 - Resultados.
6 - Vegetação.
7 - Conclusão.
Foram monitorados 22 pontos do Rio Paraopeba, cujos resultados apontam 11 pontos classificados como ruins e 11 como péssimos em termos de concentração de metais pesados. O uso da do Rio Paraopeba por seres humanos pode provocar sintomas como rigidez muscular, tremores nas mãos, fraqueza, náuseas e vômitos entre outros. Além disso, pelo menos 122 hectares de florestas nativas foram devastados. E há outras informações importantes sobre o ocorrido em Brumadinho no relatório.
Com essa pesquisa, a Fundação SOS Mata Atlântica espera contribuir para aprimorar políticas públicas, visando evitar a repetição de eventos congêneres. A Fundação defende que a legislação nacional seja valorizada e fortalecida por meio de órgãos técnicos e ambientais bem estruturados, bem como por instrumentos de gestão eficientes e livres de ingerência política.
Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica
Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica