O cineasta Michael Moore no filme Capitalism, a love story |
O
documentário Capitalism, a love story
(Capitalismo, uma história de amor),
de 2007, do cineasta Michael Moore, que escreveu, dirigiu e atuou no filme, tem
várias passagens bem-humoradas – ao estilo de Moore – mas constitui-se, essencialmente,
em uma forte crítica ao sistema capitalista estadunidense, procurando
demonstrar que o povo dos EUA tem pago um elevado preço pelo dito “sonho
americano”.
Para o
cineasta, o sonho em questão parece cada vez mais distante, assemelhando-se mais
a um pesadelo, no qual muitas famílias, outrora confiantes, ora perdem seus
empregos, poupanças e lares. Seu filme tem como grande referência a crise
financeira global iniciada no governo George W. Busch (2001-2009) e que teve que
ser enfrentada pelo governo Barak Obama (2009-2018), o qual criou um grande pacote
de estímulo para recuperar a economia estadunidense.
O filme focaliza, em boa medida, as pessoas e famílias atingidas pela crise financeira, especialmente os desapropriados de suas casas por bancos, por não terem conseguido honrar suas hipotecas imobiliárias. O destaque é uma família que tem o apoio de sua comunidade para a retomada do local onde morava: ela invade o antigo lar, ajudada por vizinhos, sem respeitar a ordem policial e o banco, novo proprietário do imóvel.
Capitalismo, uma história de amor busca mostrar que o estado e o sistema financeiro dos EUA, epicentro da crise financeira, foram os principais responsáveis pelas perdas dos cidadãos, por meio da desregulamentação excessiva, do ambiente de financiamento irresponsável de imóveis, e, na sequência, da ajuda a organizações que, em tese, não mereceriam, sem um nível de ajuda equivalente às pessoas lesadas. Pode-se ou não concordar com a visão de Michael Moore, mas não ficar indiferente à crítica contundente que o seu filme faz aos defeitos de um sistema, que permitiram a destruição da riqueza e da esperança de muitos cidadãos dos EUA.
O filme focaliza, em boa medida, as pessoas e famílias atingidas pela crise financeira, especialmente os desapropriados de suas casas por bancos, por não terem conseguido honrar suas hipotecas imobiliárias. O destaque é uma família que tem o apoio de sua comunidade para a retomada do local onde morava: ela invade o antigo lar, ajudada por vizinhos, sem respeitar a ordem policial e o banco, novo proprietário do imóvel.
Capitalismo, uma história de amor busca mostrar que o estado e o sistema financeiro dos EUA, epicentro da crise financeira, foram os principais responsáveis pelas perdas dos cidadãos, por meio da desregulamentação excessiva, do ambiente de financiamento irresponsável de imóveis, e, na sequência, da ajuda a organizações que, em tese, não mereceriam, sem um nível de ajuda equivalente às pessoas lesadas. Pode-se ou não concordar com a visão de Michael Moore, mas não ficar indiferente à crítica contundente que o seu filme faz aos defeitos de um sistema, que permitiram a destruição da riqueza e da esperança de muitos cidadãos dos EUA.