De acordo com Marco Antônio Villa, historiador, mestre em Sociologia e doutor em História Social, o desastre ocorrido em Brumadinho caiu no esquecimento.
No vídeo a seguir, ele manifesta tal entendimento, observando que o assunto saiu do foco da mídia e que muitos outros assuntos foram ocupando espaço, como a reforma da Previdência entre outros.
Villa recorda, ainda, o rompimento da barragem da Samarco, pertencente à Vale, em Mariana (5/11/2015), cujos desdobramentos negativos ainda hoje, três anos e sete meses anos após, ocorrem e pouco se fala sobre o ocorrido. E cita o caso de Barão de Cocais (MG), onde o deslizamento de um talude, em curso, pode provocar a ruptura de uma nova barragem. A população da cidade parece preparada para uma evacuação de emergência, mas vive em estado de sobressalto.
O historiador, de fato, tem razão quando afirma que a grande mídia tem dedicado bem menor espaço à questão das barragens rompidas de Mariana e Brumadinho, considerando em especial que o segundo evento ocorreu no início deste ano (25/1). E deixou, até o momento, o saldo de 246 mortos e 24 desaparecidos, de acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais.
Mas alguns eventos importantes estão em curso. No momento, três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI's) estão trabalhando no caso Brumadinho: a CPI do Senado, a CPI da Câmara de Deputados e a CPI da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Almg). Os trabalhos das CPI's têm encontrado dificuldades na responsabilização específica de pessoas, mas sabe-se, com base em investigações, que a Vale dispunha de informações sobre os riscos de rompimento da barragem de Brumadinho.
Os resultados e as ações que decorrerem dessas três CPI´s serão importantes para que o desastre de Brumadinho tenha consequências, inclusive ações destinadas a reduzir substancialmente os riscos da atividade mineradora. Ao mesmo tempo, a boa vontade da mídia, especialmente de grande veículos de mídia, é fundamental para que o assunto não caia, realmente, no limbo.
O historiador, de fato, tem razão quando afirma que a grande mídia tem dedicado bem menor espaço à questão das barragens rompidas de Mariana e Brumadinho, considerando em especial que o segundo evento ocorreu no início deste ano (25/1). E deixou, até o momento, o saldo de 246 mortos e 24 desaparecidos, de acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais.
Mas alguns eventos importantes estão em curso. No momento, três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI's) estão trabalhando no caso Brumadinho: a CPI do Senado, a CPI da Câmara de Deputados e a CPI da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Almg). Os trabalhos das CPI's têm encontrado dificuldades na responsabilização específica de pessoas, mas sabe-se, com base em investigações, que a Vale dispunha de informações sobre os riscos de rompimento da barragem de Brumadinho.
Os resultados e as ações que decorrerem dessas três CPI´s serão importantes para que o desastre de Brumadinho tenha consequências, inclusive ações destinadas a reduzir substancialmente os riscos da atividade mineradora. Ao mesmo tempo, a boa vontade da mídia, especialmente de grande veículos de mídia, é fundamental para que o assunto não caia, realmente, no limbo.
O Senado Federal e a Câmara dos Deputados pautaram, nesta semana, projeto que reforça a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), prevendo, nas áreas com grande risco de ruptura de barragens, a remoção de pessoas em até 45 dias.
Entrementes, após publicar seus resultados financeiros de 2018 e aqueles do primeiro trimestre de 2019, contemplando o ocorrido em Brumadinho, no último dia 7 de junho, a Vale S/A divulgou um press release comunicando ter disponibilizado uma página na internet com informações relativas às estruturas de barragens de rejeitos próprias e de suas joint ventures.