A
encíclica Laudato si (Louvado seja), do Papa Francisco, publicada
em junho de 2015, é a primeira manifestação de cunho mais amplo da Igreja
Católica sobre o tema sustentabilidade. E surpreende o leitor por sua extensão
e profundidade, que leva em consideração a realidade objetiva do Planeta, os aspectos
científicos envolvidos e a visão espiritual que não poderia faltar, pautada,
diga-se de passagem, pelo respeito às várias crenças religiosas.
Antes
do Papa Francisco, outros pontífices, como os Papas Paulo VI, João Paulo II e
Bento XVI se manifestaram a respeito do tema e essas manifestações são citadas
no primeiro capítulo de “Laudato si”.
Entretanto, nesta encíclica, o Papa Francisco contempla questões econômicas,
sociais e ambientais em profundidade e extensão inéditas. O Sumo Pontífice
critica o desenvolvimento econômico irresponsável, aponta seus efeitos
especialmente sobre os mais pobres e faz um apelo às nações para que se combata
a degradação do Planeta e as mudanças do clima.
A
encíclica papal está organizada em seis capítulos:
1 – O que
está acontecendo em nossa casa
2 – O
Evangelho da criação
3 – A
raiz humana da crise ecológica
4 – Uma
ecologia integral
5 –
Algumas linhas de orientação e ação
6 –
Educação e espiritualidade ecológicas
Em sua
essência, “Laudato Si” convoca as
nações e as pessoas de boa vontade de todas as classes a aceitarem o convite de
mudar o rumo que o Planeta toma. E sugere que as nações e povos que mais têm
poluído a Terra – e usufruído dos benefícios do dito progresso – ajudem as nações e povos menos favorecidos.
Sugestão de leitura:
Breve reflexão sobre a defesa ambiental do Papa Francisco
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