Refugiados do
aquecimento global (Climate refugees) é um filme que investiga a migração de pessoas provocadas
por mudanças climáticas. Recebeu contribuições de políticos, cientistas e
ativistas ambientais, tais como Al Gore, Wangari Maathai, John Kerry e Barack
Obama entre outros. Gore, ex-vice-presidente dos EUA, e Maathai, médica
queniana falecida, foram ambos agraciados com o prêmio Nobel por seus esforços
pela sustentabilidade.
Para fazer o filme, o diretor Michael P. Nash e o
produtor Justin Hogan viajaram por 48 países, procurando entender os impactos possíveis
das mudanças climáticas sobre os seres humanos. Como resultado de seus
esforços, o filme mostra, de maneira realista, os riscos de segurança de países
relacionados à migração de pessoas, bem como as dificuldades de alimentação e
água que a fuga dos locais onde elas habitam podem provocar.
Lançado do Sundance Film Festival, em 2010, Refugiados do
aquecimento global tem
sido distribuído pela Netflix, iTunes e Amazon. Além disso, tem sido exibido em
variados e importantes locais e eventos, como o Senado dos EUA, o Vaticano, as
Nações Unidas (durante a COP 15), além de vários centros de ensino ao redor do
Planeta.
O filme
trata de riscos concretos: de acordo com o Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), os oceanos
estão mais quentes e ácidos. O nível dos mares aumenta à taxa de 3,6 milímetros
por ano. Se nada for feito pela humanidade, até 2100, os oceanos subirão cerca
de um metro, alagando grandes áreas densamente povoadas do Planeta e criando chuvas
e enchentes. O aumento de refugiados do clima será inexorável: milhões de
pessoas - em geral, pobres - deixarão suas casas, pois as áreas onde elas moram serão inabitáveis.
Os dados do IPCC foram publicados em 25/9.
Diante
dos riscos acima, o filme Refugiados
do aquecimento global se torna uma forte
recomendação. No link a seguir, podem
ser vistas algumas imagens desta obra.