O relatório final com as
conclusões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados,
que investigou o rompimento da barragem de Brumadinho, pertencente à Vale S/A, uma
peça com mais de 600 páginas, foi aprovado por unanimidade.
A aprovação ocorreu no dia
5 de novembro. O relatório propôs o indiciamento da Vale e da Tuv Sud, firma de
consultoria que certificou a segurança da barragem, bem como de 22 pessoas. O
presidente da CPI da Câmara foi o deputado Júlio Delgado (PSB/MG), e o relator, o
deputado Rogério Correia (PT/MG).
De acordo com o deputado Júlio Delgado, a CPI reuniu provas concretas de que as empresas envolvidas no caso – Vale e Tuv Suv – assumiram o risco de a barragem se romper a qualquer momento. Para Delgado, o Ministério Público e as autoridades policiais têm em mãos um documento robusto para criminalizar os culpados pelo ocorrido em Brumadinho.
O deputado Rogério Correia afirmou que se espera que doravante a justiça seja feita, haja vista que no caso do rompimento da barragem de Mariana ninguém foi punido. Segundo o deputado, a CPI apresenta, no relatório sobre Brumadinho, provas concretas que demonstram que além das empresas, várias pessoas sabiam o que poderia ocorrer.
A Tuv Suv não quis comentar a conclusão do Relatório, informando que seguirá oferecendo total cooperação às autoridades e instituições envolvidas na apuração dos fatos.
Quanto à Vale, em nota, esta afirmou que respeitosamente discorda da sugestão de indiciamento de funcionários e executivos e que continuará colaborando com a autoridades e órgãos que apuram os acontecimentos. Na mesma nota, a Mineradora afirmou que a recomendação de indiciamento do Relatório foi feita de forma verticalizada, com base em cargos ocupados nos vários níveis empresariais. Segundo a Vale, é fundamental que seja feita uma perícia técnica e científica sobre as causas do rompimento da barragem, antes de se apontarem responsabilidades.
Leitura sugerida:
Brumadinho: CPI da Câmara e seu relatório a caminho da aprovação
De acordo com o deputado Júlio Delgado, a CPI reuniu provas concretas de que as empresas envolvidas no caso – Vale e Tuv Suv – assumiram o risco de a barragem se romper a qualquer momento. Para Delgado, o Ministério Público e as autoridades policiais têm em mãos um documento robusto para criminalizar os culpados pelo ocorrido em Brumadinho.
O deputado Rogério Correia afirmou que se espera que doravante a justiça seja feita, haja vista que no caso do rompimento da barragem de Mariana ninguém foi punido. Segundo o deputado, a CPI apresenta, no relatório sobre Brumadinho, provas concretas que demonstram que além das empresas, várias pessoas sabiam o que poderia ocorrer.
A Tuv Suv não quis comentar a conclusão do Relatório, informando que seguirá oferecendo total cooperação às autoridades e instituições envolvidas na apuração dos fatos.
Quanto à Vale, em nota, esta afirmou que respeitosamente discorda da sugestão de indiciamento de funcionários e executivos e que continuará colaborando com a autoridades e órgãos que apuram os acontecimentos. Na mesma nota, a Mineradora afirmou que a recomendação de indiciamento do Relatório foi feita de forma verticalizada, com base em cargos ocupados nos vários níveis empresariais. Segundo a Vale, é fundamental que seja feita uma perícia técnica e científica sobre as causas do rompimento da barragem, antes de se apontarem responsabilidades.
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